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Proporcionar ferramentas para ampliar conhecimento quanto a inclusão de pessoas com deficiência na educação física escolar e esportes, onde a partir da apropriação desse conhecimento através de artigos e informações se possibilite à acadêmicos e profissionais melhor atuação.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

A legislação educacional que trata da inclusão

1. Constituição de 1988 (consultar o artigo 208)

2. Lei 7.853, de 1989, dispõe sobre o apoio às pessoas portadoras de deficiência, sua integração social

3. Estatuto da Criança e do adolescente, de 1990

4. Íntegra da Declaração de Salamanca, de 10 de junho de 1994, sobre princípios, políticas e práticas na área das necessidades educacionais especiais

5. Capítulo da LDB, de 1996, sobre a Educação Especial

6. Decreto nº. 3.298, de 1999, regulamenta a Lei no 7.853, de 24 de outubro de 1989, dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência

7. A lei 10.172, de 2001, aprova o Plano Nacional de Educação que estabelece vinte e oito objetivos e metas para a educação das pessoas com necessidades educacionais especiais

8. Resolução número 2, de 11 de setembro de 2001 que institui Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica

9. Íntegra do Decreto no. 3.956, de outubro de 2001, que promulga a Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Pessoas Portadoras de Deficiência (Convenção da Guatemala)

10. Resolução do Conselho Nacional de Educação nº1/2002, define que as universidades devem prever em sua organização curricular formação dos professores voltada para a atenção à diversidade e que contemple conhecimentos sobre as especificidades dos alunos com necessidades educacionais especiais

11. A lei nº 10.436/02 reconhece a Língua Brasileira de Sinais como meio legal de
comunicação e expressão

12. Decreto No. 5.626/05 – Dispõe sobre a inclusão da Libras como disciplina curricular, a formação e a certificação de professor, instrutor e tradutor/intérprete de Libras

13. Decreto número 6.571, de 17 de setembro de 2008, que dispõe sobre o atendimento educacional especializado

14. A Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva


Disponível neste LINK




domingo, 19 de setembro de 2010

Informações e Notícias

Informações disponíveis para consultas.

Inclusão marca a temática do Seminário de Educação



“Aprendendo a Incluir e Incluindo para aprender” é o tema do VII Seminário da Educação, realizado pelo SESC, em parceria com as Faculdades INTA, Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA) e Prefeitura de Sobral. O Seminário de Educação acontecerá em Sobral-CE, nos dias 01 e 02 de outubro, às 19h, no Centro de Convenções, reunindo educadores de todo o Ceará. O evento busca oportunizar aos educadores um espaço de interlocução entre todos os participantes para o compartilhamento de vivências profissionais no desafio da Inclusão Escolar. Inscrições e informações até 28 de setembro: (88) 3611.0827 e 3611.3132.



O Seminário de Educação traz neste ano a participação especial da palestrante Isabel Parolin, Pedagoga pela PUC-SP, Mestre em Psicologia da Educação pela PUC-SP, Psicopedagoga Clínica, Consultora Institucional de Escolas Públicas e Privadas e autora de artigos em livros, revistas, jornais e sites de temas relacionados à aprendizagem e à educação.



Com programação direcionada a educadores e demais profissionais que atuam na área de Educação, o evento contará com uma oferta de 12 minicursos sobre temas pertinentes à boa qualidade da atuação do professor na sala de aula e ao rendimento do aprendizado do aluno. Antes, no dia 30 de setembro, Isabel Parolin ministrará a palestra “Quem tempo de educar: Pais Educadores”, no Centro de Convenções, às 19h, aberta ao público. A palestra será dirigida aos pais de alunos como reflexão e orientação sobre as formas que os pais podem readquirir no processo de educação dos seus filhos, na formação de cidadãos capazes de atuarem eticamente na sociedade.



Minicursos do Seminário de Educação

Dislexia e Distúrbios de Aprendizagem: Mitos e verdades que todo professor deve saber.

Inclusão escolar: Sonho ou Realidade.

Distúrbios de Conduta e de Aprendizagem: Diagnóstico e Tratamento.

Como a formação do professor pode influenciar no rendimento do aluno.

Problemas de Aprendizagem: O que se passa na cabeça da criança.

A hiperatividade como causa do insucesso escolar.

O jogo como ferramenta para o aprendizado escolar.

Família, professor e Escola: Vínculos afetivos, auto estima, aprendizagem e limites.

Educação: Limites e afetividade.

A arte de contar histórias e sua importância na aprendizagem.

Alfabetização: Distúrbios de aprendizagem ou equívoco no processo de ensino.

A arte de conviver e aprender “o caminho do conhecimento”.

Informações e inscrições

O Seminário de Educação tem inscrições abertas de 8 a 28 de setembro.

SESC Centro
Praça Dep. Francisco Monte, 902. Centro
(Pça São Francisco) Sobral-CE
Tel: (88) 3611.3132 e 3611.0954


Escola Educar SESC
Rua Dom Lourenço, 855. Campo dos Velhos
Sobral-CE
Tel: (88) 3611.0827

Disponível neste LINK

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Volei Sentado

Algumas diferenças entre as Regras do Voleibol Sentado e o Voleibol

Voleibol Sentado


1 - O tamanho quadra de jogo mede 10m x 6m

2 - As linhas de ataque são desenhadas a 2m de distância do eixo da linha central.

3 - A rede tem 6.50 a 7.00m de comprimento e 0.80 de largura.

4 - A altura da rede é de 1.15m para homens e 1.05m para mulheres. As antenas estendem-se 100cm acima do bordo superior da rede.

5 - O equipamento dos jogadores no Voleibol Para-olímpico pode incluir calças compridas. Não é permitido sentar sobre material espesso. Não é necessário ter número nos calções ou calças.

6 - Uma equipe consiste de no máximo 12 jogadores incluindo de no máximo 2 jogadores classificados como “inabilidade mínima”, um técnico, um assistente técnico, um preparador físico, e um doutor médico.

- Os seis jogadores em quadra podem incluir no máximo um jogador com “inabilidade mínima”.

7- As posições dos jogadores em quadra são determinadas e controladas pelas posições dos seus glúteos. Isto significa que a(s) mão(s) e / ou perna(s) dos jogadores podem estender-se na zona de ataque (jogador da linha de fundo no golpe de ataque), na quadra (sacador durante o golpe do saque), ou na zona livre do lado de fora da quadra (qualquer jogador durante o golpe de saque).

8 - No momento do(a) sacador(a) golpear a bola, ele/ela deve estar na zona de saque e seus glúteos não devem tocar a quadra (linha final inclusive).

9 - Tocar a quadra adversária com pé(s)/pernas é permitido em qualquer momento durante o jogo, desde que o jogador não interfira com a jogada do oponente. O jogador deverá retornar com o(s) pé(s)/pernas diretamente para sua própria quadra.

- Contatar a quadra adversária com qualquer outra parte do corpo é proibido.

10 - Aos jogadores da linha de ataque é permitido completar um golpe de ataque do saque ao adversário, quando a bola estiver na zona de ataque e completamente acima do topo da rede.

11 - Um jogador de defesa pode realizar qualquer tipo de golpe de ataque de qualquer altura, desde que no momento do golpe os glúteos do jogador não toque ou cruzem sobre a linha de ataque.

12 - Jogadores da linha de frente estão permitidos de bloquear o saque adversário.

13 - O jogador deve ter contato com a quadra com a parte do corpo entre o ombro e os glúteos em todos os momentos quando tocar a bola. É proibido erguer-se, pôr-se de pé ou dar passadas.

Uma pequena perda de contato com a quadra é permitida para jogar a bola, excluindo-se o saque, o bloqueio e golpe de ataque, quando a bola estiver completamente mais alta que o topo da rede.

14 - O primeiro árbitro realiza suas funções de pé no solo no poste em uma das extremidades da rede.


Voleibol

1A - O tamanho quadra de jogo mede 18m x 9m.

2A - As linhas de ataque são desenhadas a 3m de distância do eixo da linha central.

3A - A rede tem. 9,50 a 10.00m de comprimento e 1m de largura.

4A - A altura da rede é de 2.43 para homens e 2.24 para mulheres. As antenas estendem-se 0.80cm.

6A - Uma equipe consiste de no máximo 12 jogadores, um técnico, um assistente técnico, um preparador físico, e um doutor médico.

7A - As posições dos jogadores em quadra são determinadas e controladas pelas posições dos seus pés em contato com o solo.

8A - No momento do(a) sacador(a) golpear a bola no saque ou decolar (para saque em suspensão), o(s) seus pé(s) não devem tocar a quadra (linha de fundo inclusive). Após este golpe, o sacador pode pisar ou aterrissar fora da zona de saque ou dentro da quadra.

9A - Tocar a quadra adversária com a mão ou pé(s) é permitido desde que alguma parte de suas mãos e pés permaneçam em contato ou diretamente acima da linha central.

- Contatar a quadra adversária com qualquer outra parte do corpo é proibido.

10A - Completar um golpe de ataque do saque do adversário é falta, quando a bola estiver na zona de ataque e completamente acima do topo da rede.

11A - Um jogador de defesa pode realizar um golpe de ataque, exceto: a) os seus pés contatem ou ultrapassem a linha de ataque na decolagem e, b) no momento do golpe a bola esteja inteiramente acima do topo da rede.

12A - Bloquear o saque adversário é uma falta de bloqueio

14A - O primeiro árbitro realiza suas funções sentado ou de pé na plataforma de árbitro localizada em uma das extremidades da rede

Sua visão deve estar aproximadamente 50 cm acima da rede



Fonte: Paraolímpicos do futuro

Autores:
Antonio João Menescal Conde
Professor de Educação Física do Instituto Benjamin Constant
Secretário-Geral da Confederação Brasileira de Desportos para Cegos
Diretor Técnico da International Blind Sports Federation


Pedro Américo de Souza Sobrinho
Graduação em Educação Física pela UFMG
Especialização: Reabilitação e Esporte Adaptado, pelo Instituto de Reabilitação e Esporte
Adaptado da Universidade Alemã de Educação Física e Esporte de Colônia – Deutsche Sporthochschule Köln (Alemanha)
Estágio, durante 1 ano, na área de Basquetebol em Cadeira de Rodas com o Dr. Horst Strohkendl
Mestrado: Ciências da Educação, pela Universidade Johann Wolfgang-Goethe (Frankfurt – Alemanha), com subáreas em Educação Física Adaptada, Pedagogia Especial e Pedagogia Terapêutica e Psicologia, com tese sobre Estimulação Sensoriomotora em Crianças com Paralisia Cerebral e Transtorno de Deficit de Atenção e Hiperatividade
Doutorado: Ciências da Reabilitação, pelo Instituto de Reabilitação e Esporte Adaptado da Universidade Alemã de Educação Física e Esporte de Colônia (Alemanha), com áreas de concentração em Reabilitação e em Didática, com tese sobre Aspectos Motivacionais nas Terapias pelo Movimento e no Esporte de Reabilitação, doutorado reavaliado no Brasil na área de Ciências da Reabilitação


Vanilton Senatore
Licenciado em Educação Física pela PUC Campinas/SP, 1972
Professor concursado do GDF, desde 1974
Coordenador Adjunto da Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, 1987/1989
Diretor do Departamento de Desportos das Pessoas Portadoras de Deficiência – Secretaria
de Desportos da Presidência da República, 1990/1993
Coordenador Geral do Desporto Escolar do Comitê Paraolímpico Brasileiro



Inclusão: você está preparado?



Tente responder as questões à baixo e avalie se você é um educador ou uma educadora preparada para a inclusão.


1 - Recusar a matrícula de um aluno por causa de uma deficiência é crime?
2 - Crianças com deficiência física necessitam de cuidados específicos na hora de se movimentar e participar de atividades na escola?
3 - O professor deve propor atividades escolares mais fáceis para crianças com deficiência?

4 - Crianças cegas precisam de profissionais especializados que as ajudem a ir ao banheiro e a se alimentar na hora das refeições?

5 - As crianças surdas são totalmente insensíveis ao som?
6 - Pais de crianças com deficiência podem exigir a matrícula de seus filhos em qualquer escola, pública ou privada?

7 - Quem apresenta comprometimento nos movimentos dos braços e também das pernas tem deficiência múltipla?
8 - Se a criança é cega ou tem baixa visão, é util para ela que a escola tenha placas de sinalização nas portas e corredores?
9 - Estudantes com deficiência podem ajudar colegas sem deficiência nas atividades?
10 - Professores da sala regular devem incentivar estudantes sem deficiência a fazer parte do processo de inclusão de colegas com deficiência?

11 - A criança surda, com atendimento especializado, pode aprende a escrever no mesmo ritmo que as demais?
12 - A criança cega tem condições de reconhecer o rosto dos colegas de classe?
13 - Professores da sala regular podem adaptar materiais para facilitar a participação de estudantes com deficiência?
14 - Os estudantes com deficiência devem opinar sobre as medidas adotadas para apoiá-los na escola regular?
15 - Crianças cegas podem participar das aulas de Educação Física?

16 - Estudantes com deficiência mental conseguem desenvolver as habilidades de ler, escrever e fazer contas e ser independentes?
17 - Mesmo dominando a língua de sinais, a criança surda pode aprender a falar?
18 - Uma escola só pode ser considerada inclusiva quando tem crianças com deficiência?
 
 
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domingo, 12 de setembro de 2010

Festival Paraolímpico

A Universidade Estadual Vale do Acaraú - UVA; com a participação dos acadêmicos do Curso de Educação Física do 6º e 7º Período do Semestre 2010.2 em parceria com a Prefeitura Municipal de Sobral e Secretaria de Esportes de Sobral/CE.; realizará no próximo dia 22/09/2010 o Festival Paraolímpico. As modalidades esportivas contempladas no evento serão:

* Volei sentado;
* Atletismo;
* Goallbol;
* Bocha;
* Natação.

Na semana de 21 a 23/09/2010 haverá programação contemplando pessoas com deficiências e possibilitando a integração da sociedade local com o público alvo dos eventos.

Segue programação:

21/09 - Seminário de Políticas Públicas para Paratletas;
          Local: C.C.S. campos Derby (a ser confirmado)
          Horário: 8hs às 17hs.

22/09 - Festival Paraolímpico
          Local: C.C.S. Campos Derby
          Horário: 7h 30m às 11h 30m
  
          Festival de Talentos das Pessoas com Deficiência
          Inscrições: Secretária de Saúde de Sobral
          Local: Teatro São João
          Horário Evento: 19h 00m

23/09 - Seminário: Acidentes de Trânsito
          Local : Teatro São João
          Horário: a ser confirmado.

PARTICIPEM!!!

"INCLUSÃO É UM ATO DE AMOR".

Fonte: Universidade Estadual Vale do Acaraú - UVA. Sobral/CE.
           Organização: Acadêmicos Curso de Educação Física (6º e 7º Período)

O QUE É O GOALBALL?

Ao falar de Goalball, está-se a falar de um dos jogos colectivos mais emocionantes que existem. Para se compreender a veracidade do que acabou de ser dito, é preciso primeiro ter algum conhecimento sobre a modalidade.

Este desporto surgiu logo após a II Guerra Mundial. Visava ocupar desportivamente, os ex-combatentes que haviam cegado em combate.

Desta forma surgia o primeiro desporto criado especificamente para deficientes visuais, ao contrário de outros, não derivando de nenhuma modalidade existente.



No Goalball intervêm duas equipas de 3 jogadores cada. Que têm como funções, marcar gols e evitar que eles aconteçam na sua baliza. Este jogo é disputado geralmente em recintos fechados com piso de madeira polida ou sintético.



O Campo, tal como no voleibol, é dividido em dois quadrados de 9 metros cada, prefazendo assim, um comprimento total de 18 metros. Os 9 de largura, correspondem à largura da baliza que assim ocupa toda a linha final. Da mesma largura são as áreas em que o campo é dividido. Da linha de fundo até outra colocada 3 metros paralelamente à frente, encontra-se a chamada área de defesa, desta linha até outra paralela colocada 6 metros à frente da baliza, encontramos a área de lançamento. Os restantes seis metros recebem a designação de área neutra. A equipa nas acções defensivas apenas dispõe da área de defesa Distribuindo, geralmente, os 3 jogadores em triângulo, com o central numa posição mais avançada que os laterais. Existem marcações em relevo no interior da área defensiva que servem para orientação dos jogadores, Todas as outras linhas do campo são marcadas em relevo. A área de lançamento é por excelência a área de ataque. Os jogadores ao impelir a bola têm que fazer de forma a que o primeiro contacto desta com o solo se faça antes da linha de 6 metros.


Embora seja um desporto jogado preferencialmente por deficientes visuais, é obrigatória a utilização de vendas, de forma a que todos fiquem em igualdade de circunstâncias, permitindo assim a prática da modalidade por amblíopes e normovisuais.


A bola, fabricada exclusivamente na Alemanha, pesa pouco mais de um quilo. É oca, contém guizos no seu interior tem oito orifícios de forma a que seja ouvida mais facilmente pelos jogadores.

Assim, como se percebe, o jogo tem o tacto e a audição, como sentidos impreteríveis. A bola é rematada pelo chão, os jogadores colocam-se em posição baixa para a defender, recorrendo ao ouvido e tentando ocupar a maior área de defesa possível.

É um jogo onde os remates se sucedem. Onde a desconcentração é letal. Como tal, é fundamental que o jogo se desenvolva sem ruídos estranhos ao próprio. Este é um pormenor que pode causar algum desinteresse por parte de quem assiste, mas é compreensível e fundamental. Contudo, os gols podem ser entusiasticamente festejados como em qualquer outra modalidade.


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