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Proporcionar ferramentas para ampliar conhecimento quanto a inclusão de pessoas com deficiência na educação física escolar e esportes, onde a partir da apropriação desse conhecimento através de artigos e informações se possibilite à acadêmicos e profissionais melhor atuação.

segunda-feira, 10 de abril de 2023

Atletismo Paralímpico.

     O atletismo paralímpico é praticado por atletas com deficiência física, visual ou intelectual. Ele é disputado em pistas oficiais de 400 metros, contendo 6 ou 8 raias, com piso adequado, sendo de borracha ou similar, seguindo as regras oficiais da modalidade (sugeridas pela CBAt, com suas adequações do World Parathletics). 

     O Atletismo contempla provas de pista e campo, além de provas de rua, sendo elas:


Provas de Pista:

     Velocidades : 100m, 200m, 400, rev. 4x400m e rev. 4x100m

     Meio fundo: 800m, 1.500m

     Fundo: 5.000, 10.000m

     Salto em distância

     Salto em altura

     Salto Triplo 


Provas de Campo:

     Lançamento de disco e club

     Lançamento de dardo

     Arremesso de peso

 

Provas de Rua 

     Maratona – 42km

     Meia Maratona – 21km

     10km

      Em comparação com o atletismo olímpico, o atletismo paralímpico não possui as provas de salto com vara, arremesso de martelo, além das corridas com barreira e obstáculos.


 Quem pode praticar?

      Deficientes visuais, deficientes intelectuais, amputados, paralisados cerebrais, lesados medulares, entre outras deficiências físicas.

A classificação na modalidade

     Os competidores são divididos em grupos de acordo com o grau de deficiência constatado pela classificação funcional. Os que disputam provas de pista (velocidade, meio fundo, fundo e saltos) e de rua (maratona), levam a letra T (Track) em sua classe:


T11 a T13 | Deficiências visuais

T20 |Deficiências intelectuais

T31 a T38 | Paralisados cerebrais (31 a 34 para cadeirantes: 35 a 38 para andantes)

T40 e T41 |Anões

T42 a T44 |Deficiência nos membros inferiores

T45 a T47 |Deficiência nos membros superiores

T51 a T54 |Competem em cadeiras de rodas

T61 a T64 |Amputados de membros inferiores com prótese

     Já os atletas que fazem provas de campo (arremessos, lançamentos) são identificados com a letra F (Field) na classificação:


F11 a F13 | Deficiências visuais

F20 | Deficiências intelectuais

F31 a F38 | Paralisados cerebrais (31 a 34 para cadeirantes: 35 a 38 para andantes)

F40 e F41 | Baixa Estatura

F42 a F46 | Amputados ou deficiência nos membros superiores ou inferiores (F42 a F44 para membros inferiores e F45 a F46 para membros superiores)

F51 A F57 | Competem em cadeiras de rodas (sequelas de poliomielite, lesões medulares, amputações).

 

     Sobre os atletas com deficiências visuais temos:

Atleta-guia e apoio

T11 | Corre ao lado do atleta-guia e usa o cordão de ligação. No salto em distância, é auxiliado por um apoio.

T12 | Atleta-guia e apoio, no salto, são opcionais.

T13 | Não pode usar atleta-guia e nem ser auxiliado por um apoio no salto.


A modalidade no Brasil

     O atletismo é gerido nacionalmente pelo Comitê Paralímpico Brasileiro, que atua também como confederação desta modalidade. Mais informações em www.cpb.org.br.