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Proporcionar ferramentas para ampliar conhecimento quanto a inclusão de pessoas com deficiência na educação física escolar e esportes, onde a partir da apropriação desse conhecimento através de artigos e informações se possibilite à acadêmicos e profissionais melhor atuação.

domingo, 24 de maio de 2015

Uberlândia recebe mais de 500 atletas paralímpicos para etapa regional do Circuito Caixa Loterias

Atleta realiza arremesso de peso em Uberlândia

     Começa na próxima sexta-feira, 29, em Uberlândia, Minas Gerais, o Circuito Caixa Loterias – etapa regional Centro-Leste. A competição terá provas de atletismo, natação e halterofilismo e, em três dias, vai envolver mais de 500 atletas das três modalidades. Dos participantes, 301 são do atletismo, 102 são nadadores e 119 são halterofilistas.
     Esta será a última etapa regional de atletismo e natação do ano. Em Uberlândia serão definidos os representantes de Tocantins, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal nas três fases nacionais, que serão disputadas no segundo semestre, em São Paulo. Para isso, os competidores precisam cumprir os índices estabelecidos pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), que são baseados em rankings nacionais e internacionais das modalidades.
     Já no halterofilismo, as disputas na cidade mineira têm caráter nacional e contarão com atletas de todas as regiões do país. As provas terão um sabor especial também por ser a última competição antes dos Jogos Parapan-Americanos de Toronto. A lista com os convocados para os Jogos só será divulgada no dia 1º de junho, mas é garantido que os representantes do Brasil na modalidade em Toronto estarão competindo em Uberlândia.
     O coordenador da modalidade no CPB, Felipe Dias, assegura que os atletas não serão testados na etapa do Circuito, mas sim, observados pela comissão técnica. “Depois do Regional das Américas [no México, em abril], já definimos muita coisa. Agora esses atletas devem apenas manter o nível de competição deles”, resumiu.

terça-feira, 19 de maio de 2015

Normas ABNT Medidas Padrão Para Cadeirantes

» Medidas Padrão Para os cadeirantes:

A utilização de cadeira de rodas impõe limites à execução de tarefas, por dificultar a aproximação aos objetos e o alcance a elementos acima e abaixo do raio de ação de uma pessoa sentada. A dificuldade no deslocamento frontal e lateral do tronco sugere a utilização de uma faixa de conforto entre 0,80m e 1,00m para as atividades que exijam manipulação contínua. A mostra referenciais genéricos, visando atender o maior número possível de situações. (vista frontal, superior e lateral).  referenciais para atividades que não exijam o uso de força ou o uso de coordenação motora fina. Neste caso, a altura limita-se, no máximo, a 1,35m, mas recomenda-se não ultrapassar 1,20m, valendo essas dimensões como parâmetros para as atividades realizadas dentro da faixa de alcance dos braços (0,62m). Os referenciais de alturas recomendadas para a localização de dispositivos de acionamento de sistemas diversos por pessoas em cadeiras de rodas.

» Quartos

Espaço e circulação - Um quarto confortável para pessoas em cadeiras de rodas deve permitir a rotação completa (360°) desse equipamento, dispondo, para esse fim, de um círculo com 1,50m de diâmetro.

Controles, comandos e puxadores - Todos os comandos dos aparelhos devem estar dentro da altura de acessibilidade do portador de deficiência.

Camas, poltronas, cadeiras e bancos - Devem ser providos de encosto e ter uma altura um pouco menor que a do assento da cadeira de rodas, cerca de0,46 m de altura do piso, preferencialmente com espaço livre ou reentrância na sua parte inferior.

Armários - Devem ter a parte inferior instalada a 0,30 m do piso, deixando o espaço abaixo livre de qualquer saliência ou obstáculo, a fim de permitir aproximação frontal. A altura máxima para a utilização do armário é de 1,20 m a partir do piso. Puxadores e fechaduras devem estar na faixa de conforto de 0,80m a 1,00m de altura do solo.

» Banheiros

Áreas sociais - Devem situar-se em locais acessíveis, próximos à circulação principal, devidamente sinalizados, com no mínimo 5% do total de cada peça adequado ao uso de portador de deficiência ou, em caso de sanitários menores, com uma unidade de cada peça adequada a esse fim.

Área de transferência e aproximação - Permitem a utilização da peça sanitária pelo portador de deficiência, mediante transposição da pessoa para a peça ou a chegada junta à mesma. Dimensões de 1,10m por 0,80m, situadas frontal ou lateralmente à peça.

Mictório: Devem permitir a aproximação frontal.

Barras de apoio - Devem ser fixas ou retráteis, firmemente instaladas, possuindo diâmetro de 3,5 a 4,5 cm e, se instaladas em paredes ou divisórias, distando desta em no mínimo 4 cm.
Barra sanitária (apoio e transferência) - Devem ter barras horizontais na lateral e no fundo, junto à bacia a 0,30 m de altura em relação ao assento, comprimento mínimo de 0,90 m e distância máxima de 0,24 m da face lateral da bacia. A barra lateral deve estar posicionada de modo a avançar 0,50 m da extremidade frontal da barra.

Bacia sanitária, bidê e box - Para a transferência frontal e lateral à bacia sanitária, as dimensões mínimas são de 1,50 m por 1,70 m. A bacia deve estar instalada na parede de menor dimensão; a porta do box deve ter vão livre de, no mínimo 0,80 m; a área de abertura da porta não pode interferir na área de transferência (recomenda-se que a porta abra para o lado externo). Os boxes que permitam apenas transferência frontal devem ter barras nas duas laterais da bacia sanitária.

Chuveiro e ducha - Transferência lateral ao banco.
  • Boxe chuveiro/ducha de transferência interna: devem ter dimensões mínimas livres no interior do boxe de 0,80 m por 1,10 m;
  • Boxe chuveiro/ducha de transferência externa: Devem ter dimensões mínimas de 0,90 m por 1,10 m, portas de correr ou abertura para o lado externo (local de transposição da cadeira/ banco, tipo basculante, livre de barreiras);
  • A porta do box deve ter vão livre de 0,80 m, desnível máximo de 1,5 cm; banco de profundidade mínima de 0,45 m, a 0,40 m do piso e comprimento mínimo de 0,70 m; ducha normal tipo telefone e registros tipo monocomando, de preferência acionados por alavanca, a uma altura máxima de 1m, na parede lateral do banco. O box deve ter, ainda, barra horizontal e vertical, esta localizada na parede do encosto do banco, com 0,80 m de comprimento e a 0,90 m de altura do piso; barra em L fixada na parede lateral do banco, com altura de 0,90 m para o segmento horizontal; segmentos de 0,80 m; e a distância entre as faces externas das barras de 0,70 m.
Banheira - Deve permitir a transferência lateral, através do uso de banco, no mesmo nível de sua cabeceira, com profundidade mínima de 0,45 m de comprimento, igual à extensão total da banheira. A altura da banheira deve estar a 0,46 m do piso, com registros tipo monocomando, preferencialmente acionados por alavanca e posicionados lateralmente à banheira, na altura máxima de 0,30 m da face externa superior.

Banheiras com barras horizontal e vertical: A barra vertical deve estar na face externa, a 0,20 m de seu limite superior e 0,90 m de comprimento. A barra horizontal deve estar a 0,20 m da borda da banheira, ter 0,90 m de comprimento e estar a 0,70 m de distância entre as faces externas das barras. Aconselha-se parede ao fundo do banco de transferência.

Lavatório: Deve permitir a aproximação frontal estando suspenso, sem coluna ou gabinete de sustentação, fixado a 0,80 m do piso, e com altura livre de 0,70 m. Sifão e tubulação devem estar situados a 0,25 m da face externa frontal, com dispositivo de proteção. O comando da torneira a 0,50 m no máximo da face externa frontal do lavatório. As torneiras devem ser do tipo monocomando, acionadas por alavanca, célula fotoelétrica ou similar. O uso de barras é facultativo (para pessoas com mobilidade reduzida não precisarem se apoiar no lavatório).

Acesso e Circulação para Cadeirantes

» Superfície - As áreas de circulação devem ter superfície regular, firme, estável e antiderrapante, sob qualquer condição climática, admitindo-se inclinação transversal da superfície de até 2%.

» Diferenciação - Na área de circulação, recomenda-se a utilização de faixas de piso com textura e cor diferenciadas, para facilitar a identificação do percurso pelas pessoas portadoras de deficiência sensorial visual.

Obs.: Sempre que houver mudança de inclinação ou de plano, deve-se fazer tratamento diferenciado do piso, para facilitar a indicação e identificação de tais transições.

» Juntas de dilatação e grelhas embutidas no piso - Para evitar a retenção das pontas de bengalas e muletas e das rodas de cadeiras, andadores e carrinhos, as larguras das juntas de dilatação, bem como as dos vãos das grelhas situadas no piso, não devem exceder 1,5 cm e devem ficar, de preferência, fora do fluxo principal de circulação.

» Carpetes - Devem ser embutidos no piso e nivelados de maneira que a elevação não exceda 1,5 cm. As forrações devem ter bordas firmemente fixadas ao piso e aplicadas de forma a evitar o eventual enrugamento de sua superfície.

» Dimensões - Devem assegurar faixa de circulação livre de barreiras ou obstáculos, de modo a permitir:
  1. Deslocamento em linha reta. Veja as larguras mínimas necessárias:
  2. 0,80 m para circulação de uma cadeira de rodas, pelas portas e obstáculos fixos;
    1,20 m para circulação simultânea de uma pessoa e uma cadeira de rodas
  3.  1,50 m para circulação simultânea de duas cadeiras de rodas.
  4. Manobra de rotação sem deslocamento. Veja as áreas mínimas necessárias:
1,20 m por 1,20 m para rotação de 90º
1,50m por 1,20m para rotação de 180º
um círculo de 1,50m de diâmetro para rotação de 360º
  1. Manobra de rotação com deslocamento. Veja a área ideal definida em função do raio necessário para efetuar a rotação, para permitir a passagem por corredores de diferentes dimensões. - Descanso. É recomendada a existência de área de descanso fora do fluxo de circulação a cada 60 m para piso com até 3% de inclinação ou a cada 30 m para piso com 3 a 5% de inclinação. Inclinações superiores a 5% são consideradas rampas e sujeitas às disposições específicas. Essas áreas devem ser dimensionadas de modo a permitir a manobra de cadeiras de rodas, dispondo, se possível, de bancos e encostos. Veja as especificações abaixo.
» Rampas:
Inclinação - Deve estar dentro dos limites estabelecidos, com inclinação transversal de no máximo 2%. Largura mínima admissível de 1,20 m, sendo recomendável 1,50 m. Rampas curvas com inclinação máxima de 8,33% e raio mínimo de 3m, medidos no perímetro interno à curva.- Patamares - Devem estar disponíveis no início e término da rampa, com no mínimo 1,20 m na direção do movimento, além da área de circulação adjacente. Patamares externos com inclinação transversal máxima de 2%.

(» Guias de balizamento - Devem ter bordas laterais em forma de ressalto e altura mínima de 5cm, para orientação e proteção dos portadores de deficiência.
» Portas - Devem ter vão livre de no mínimo 0,80 m (inclusive de elevadores); ausência de esforço superior a 35,61N para puxá-la ou empurrá-la; abertura em um único movimento; maçanetas tipo alavanca; revestimento resistente a impactos provocados por bengalas, muletas e cadeira de rodas (de sua parte inferior até uma altura mínima de 0,40 m).

Características específicas das portas:
  • Portas de sanitários - Barra horizontal.
  • Portas junto ao patamar - Previsão de vestíbulo com 1,50 m de largura mínima por 1,20 m de comprimento, além da área de abertura.
  • Porta do elevador - Área fronteira com a menor das dimensões equivalentes a 1,50 m, além da área de abertura.
  • Portas em áreas confinadas ou em meio à circulação - Espaço mínimo de 0,60 m, contíguo ao vão de abertura.
  • Portas de correr - Trilhos/guias inferiores que não se projetem da superfície do piso.
  • As portas devem ter acesso sinalizado e outro acesso sempre que houver barreiras e obstáculos.
Estacionamento e Áreas Internas

Estacionamento - Vagas para estacionamento de veículos dirigidos por pessoas portadoras de deficiência ambulatória devem, obrigatoriamente: - Quando afastadas da faixa de travessia de pedestres, conter espaço adicional para circulação de cadeira de rodas; Estar ligadas a circulações adequadas, por meio de rebaixamento de guias e rampas nos passeios ou outros meios de acessibilidade; Ter piso nivelado, firme e estável; Estar localizadas o mais próximo possível de acessos ou pólos de atração, garantindo que o caminho a ser percorrido pela pessoa portadora de deficiência seja o menor possível e livre de barreiras e obstáculos; Evitar a movimentação entre veículos ou em áreas de circulação não adequadas;

Ser sinalizadas com o Símbolo Internacional de Acesso.

As vagas devem ter, além das dimensões mínimas fixadas pela Legislação Nacional de Trânsito e pelas Legislações Estadual e Municipal, um espaço adicional de circulação com 1,20 m de largura mínima quando afastada da faixa de travessia de pedestres. Para a segurança e conforto do embarque e desembarque, devem ser previstos os seguintes adicionais: Construção de baia avançada no passeio, se a largura der e o volume de pedestres permitir; rebaixamento total do passeio junto à vaga.

Estacionamento interno - Veja as vagas estabelecido conforme demanda verificada pelos veículos dirigidos por pessoas portadoras de deficiência.

Rampas em passeio - A faixa de circulação nos passeios e calçadões deve ser ligada ao leito carroçável por meio de rebaixamentos das guias, com rampas nos passeios ou por quaisquer outros meios de acessibilidade. As rampas devem ser construídas, sempre que possível, na direção do fluxo de pedestres. As bordas devem ser afuniladas, eliminando-se mudanças abruptas de nível de superfície da rampa em relação ao passeio. Devem ser livres de mobiliário, barreiras e obstáculos e alinhadas entre si.

Jardins - Deve-se evitar as espécies vegetais que causem interferências na circulação e acesso de pessoas portadoras de deficiência. Também devem ser evitadas em áreas adjacentes às de circulação e descanso:


Plantas venenosas ou com espinhos; Trepadeiras, plantas rasteiras ou outras formas invasivas ou que necessitem de constante manutenção; Plantas cujas raízes possam danificar o pavimento; Plantas que possam causar prejuízos ao movimento das cadeiras de rodas ou aos elementos de drenagem, tornando o piso escorregadio. Plantas com ramos pendentes, de forma a garantir altura livre mínima nas áreas de circulação com 2 m a partir do piso.

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Comitê Organizador Rio-2016 divulga preços dos ingressos dos Jogos Paralímpicos


    

     O Comitê Organizador dos Jogos Rio-2016 divulgou nesta quinta-feira, 14, os preços dos ingressos dos Jogos Paralímpicos, marcados para 7 a 18 de setembro do ano que vem. São cerca de 300 sessões com tíquetes que custam entre R$10 e R$130. Os valores para as cerimônias de abertura e de encerramento variam de R$ 100 a R$ 1.200. As solicitações começam em 7 de setembro deste ano e o objetivo é bater recorde de vendas.
     “O movimento paralímpico convida a torcida brasileira a nos ajudar a bater o primeiro recorde dos Jogos Paralímpicos, superando o número de ingressos vendidos nas edições anteriores.       Depois, nossos atletas ainda baterão muitos outros recordes durante os Jogos Rio-2016. Mas, esse, será o primeiro”, ressaltou Andrew Parsons, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e Diretor do Comitê de Integração Paralímpica do Rio-2016.
“Esses Jogos serão na nossa casa e incríveis. Contamos com a torcida brasileira para bater recorde de vendas”, comentou Daniel Dias, maior medalhista do Brasil. O nadador tem no currículo 15 medalhas paralímpicas, sendo 10 de ouro.
     Nos Jogos Paralímpicos de Londres-2012, foram vendidos 2,7 milhões de entradas. A meta do Rio é esgotar os 3,3 milhões de tíquetes que serão colocados à venda a partir de 7 de setembro deste ano, data que marca a celebração de um ano para os Jogos, e também quando será celebrado o Dia Internacional Paralímpico.
     A divulgação dos sorteados será em outubro e, a venda direta online, em dezembro. Já em maio de 2016, será feita a entrega dos tíquetes e, em junho, haverá a opção de compra em bilheterias. O público terá direito, também, a parcelamento e meia entrada. Em todas as sessões, idosos e cadeirantes usufruirão do benefício em todas as categorias de preço. Estudantes e pessoas com outras deficiências podem comprar a meia entrada na categoria mais barata. Será possível dividir em até cinco vezes no cartão de crédito.
     Além da venda recorde de ingressos, o objetivo do CPB é também alcançar o inédito 5º lugar geral no quadro de medalhas, o que significa bater potências esportivas como Estados Unidos e Austrália. Em Londres-2012, o país ficou na 7ª colocação.
     Os Jogos Paralímpicos são o terceiro maior evento do mundo com venda de ingressos. Reunirão 4.350 atletas, de 178 países, para a disputa de 23 esportes. Para ver a tabela dos preços completa clique no link http://migre.me/pRcVo ou acesse o site www.rio2016.com.

Assessoria de Imprensa do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)
Em Brasília
Rafael Maranhão (rafael.maranhao@cpb.org.br / 61 3031 3016 / 61 8188 0683)
Nádia Medeiros (nadia.medeiros@cpb.org.br / 61 3031 3067 / 61 9266 2499)
Thiago Rizerio (thiago.rizerio@cpb.org.br / 61 3031 3035 / 61 9267 2935)
Rafael Moura (rafael.moura@cpb.org.br / 61 3031 3066 / 61 8161 9271)
No Rio de Janeiro
Diogo Mourão (diogo.mourao@mginpress.com.br / 21 98301 0149)
Em São Paulo
Ivo Felipe (ivo.felipe@cpb.org.br / 11 97641 9078)

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Inscrições para Bolsa-Atleta 2015 começam nesta terça-feira, 12, e vão até 31 de maio

bolsa atletoas
     O Comitê Paralímpico Brasileiro, por meio do Departamento Técnico, comunica a abertura, nesta terça-feira, 12/5, das inscrições do programa Bolsa Atleta do Governo Federal.  As inscrições, que têm como base os resultados esportivos de 2014 nas modalidades que compõem o programa dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paralímpicos, deverão ser feitas exclusivamente no site do Ministério do Esporte até 31 de maio.
     Tem direito ao pleito, os seguintes atletas:
1.Categoria Pódio – para os atletas que foram contemplados nessa categoria, NÃO será necessário realizar a inscrição
2.Categoria Paralímpica – atletas que fizeram parte da Delegação dos Jogos Paralímpicos do IPC – Londres 2012, não contemplados na categoria Pódio
3.Categoria Internacional – atletas que obtiveram do 1º ao 3º nos eventos do ano de 2014, indicados pelo CPB para a categoria, observado os critérios de homologação de eventos internacionais de acordo com a Lei que rege o programa:
• Open Brasil de Atletismo 2014 – São Paulo (SP);
• Open de Natação 2014 – São Paulo (SP);
• Campeonato Mundial de Halterofilismo – Dubai (UAE);
• Copa do Mundo de Esgrima – Montreal (CAN);
• Jogos Parasul-Americanos – Santiago (CHL)
4.Categoria Nacional – atletas que obtiveram do 1º ao 3º lugar no ranking nacional de sua modalidade em 2014 (rankings de atletismo, halterofilismo e natação podem ser acessados neste Link)
5.Estudantil – atletas que obtiveram do 1º ao 3º lugar em sua prova durante as Paralimpíadas Escolares 2014, desde que essa tenha contado com, no mínimo, 5 participantes.
     IMPORTANTE RESSALTAR QUE AS DECLARAÇÕES DO CPB, atestando os resultados válidos de cada atleta, serão ENVIADAS DIRETAMENTE AO MINISTÉRIO DO ESPORTE, após o encerramento das inscrições.
No entanto, todos os inscritos deverão enviar as seguintes declarações ao Ministério do Esporte, em envelope único e lacrado (os modelos estão disponíveis na página de inscrição). Junto às declarações, o atleta deverá enviar cópia simples do RG e do CPF.
• Declaração do Clube que o atleta está filiado
• Declaração da Instituição de Ensino (somente categoria estudantil)
• Declaração de Patrocínio (caso o atleta o possua, deverá apresentar a declaração de cada patrocinador ao ME)
• Plano Esportivo anual (o atleta deverá apresentar ao ME)
• Declaração da Confederação (para as modalidades administradas pelo CPB, as declarações serão enviadas ao ME após o término das inscrições)
Qualquer dificuldade em localizar os documentos, favor entrar em contato pelo telefone (61) 3429-6862 ou pelo e-mail duvidasbolsa@esporte.gov.br.

Confira o edital que abre as inscrições para o Bolsa 2015

Com informações do Ministério do Esporte
Assessoria de imprensa do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)
Rafael Maranhão
Ivo Felipe
Nádia Medeiros
Rafael Moura
Thiago Rizerio
Mariana Azambuja (estagiária)
Elder Barros (estagiário)

segunda-feira, 4 de maio de 2015

ASPA, vice campeã na Corrida Unifor 2015


             Atletas da Associação Sobralense de Paradesporto – ASPA, participaram nesse final de semana (03/05) da tradicional Corrida de Rua da Unifor, em Fortaleza/CE, em sua 23ª edição.
   A delegação sobralense formada por 34 atletas com deficiência, obtiveram a 2ª colocação na categoria “pessoas com deficiência”.
     A corrida de Rua da UNIFOR para Pessoas com Deficiência tem como objetivo, estimular as pessoas com algum tipo de limitação: Visual, Física Intelectual e Auditiva, à prática de atividade física, propiciando uma melhoria em sua qualidade de vida e auxiliando na reabilitação e na inclusão.
      Destacamos a jovem revelação Kauane Portela Lima que com apenas 11 anos de idade, participa ativamente das atividades desportivas da Associação.
      Os atletas tiveram apoio da Prefeitura Municipal de Sobral através da Secretaria de Esportes.
Informações ASPA (88) 9201-1244 ou 8864-1165 (Júnior Torres).

sábado, 2 de maio de 2015

Corrida Unifor

    Sera dada a largada para 23º Corrida de Rua Unifor, Será amanhã (3 de maio). Serão duas largadas, uma delas especialmente para pessoas com deficiência.
          A Corrida da Unifor terá um pelotão de elite, formado por atletas de alto rendimento e histórico de participação em outras competições. Além deles, paratletas disputarão a prova em categorias conforme a deficiência (visual, locomotora, auditiva e intelectual). 
   Os participantes que concluírem a prova para pessoas com deficiência serão premiados com medalhas e as três primeiras entidades com o maior número de paraatletas finalizando a prova receberão troféus.


sábado, 25 de abril de 2015

Evento em São Paulo reúne os maiores medalhistas paraolímpicos do Brasil

   Desde quinta-feira (23/4), as principais esperanças de medalha do Brasil nos Jogos Paralímpicos do Rio-2016 enfrentarão o primeiro desafio do ano que antecede o evento. 
     Reunidos em São Paulo, atletas que representam os carros chefe do país nas Paralimpíadas disputam o Open Internacional de natação e atletismo, até sábado, no Conjunto Desportivo Constâncio Vaz Guimarães.
     O evento é tido como um teste estratégico na preparação de um ano recheado de competições importantes, como os Jogos Parapan-americanos de Toronto, em agosto, em que o Comitê Paralímpico Brasileiro estipulou como meta ficar na primeira posição do quadro de medalhas. 
     Além do Parapan, 2015 conta com mundiais nas duas modalidades: o da natação, em Glasgow, será em julho e de atletismo, em Doha, está marcado para outubro.
     “No primeiro semestre nosso objetivo é fazer bons resultados aqui no Open, já no segundo, é colocar o nome do Brasil no lugar mais alto do pódio no Parapan e no Mundial”, aponta o corredor de Maceió Yohansson do Nascimento, medalhista de bronze nos 100m na categoria T46.
     O Open também atrai o interesse de competidores do mundo todo por ser realizado no país sede das próximas Paralimpíadas. São 597 atletas inscritos de 24 países, incluindo o Brasil. 
     Dos 223 estrangeiros, 24 foram medalhistas em Londres-2012. Para não desperdiçar a oportunidade de avaliar o desempenho diante de concorrentes que provavelmente estarão no país no ano que vem, a delegação brasileira foi com uma equipe forte para São Paulo, com 16 atletas que subiram ao pódio na capital inglesa nas duas modalidades.
     “Estamos competindo em casa e é muito válido para o atleta brasileiro já ter uma pequena noção do que vai ser 2016”, avalia o nadador Daniel Dias, dono de dez medalhas de ouro paralímpicas. 
     “Claro que não tem como comparar a dimensão de uma Paralimpíada com uma competição dessas, mas já é um bom teste para avaliar nosso trabalho”, emenda a estrela da natação brasileira paralímpica.
     No primeiro dia de competições na capital paulista, o mistério fica por conta da participação de Alan Fonteles no atletismo. 
     O corredor que chamou a atenção do mundo em Londres-2012 por vencer a então estrela Oscar Pistorius, nos 200m rasos no T44, chegou a aparecer no complexo desportivo, mas segue como dúvida por conta de problemas com a prótese.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Empresário monta balanço de cadeira de rodas em praça de Vilhena, RO


         O playground da Praça Nossa Senhora Aparecida, em Vilhena (RO), cidade distante cerca de 700 quilômetros de Porto Velho, recebeu, no início deste mês, um recurso para que crianças deficientes possam participar das brincadeiras: um balanço adaptado com uma cadeira de rodas. 
     O autor da ação é um empresário, que prefere não se identificar, e que garante instalar mais balanços modificados em outras praças do município.
      Segundo o autor da obra, a ideia surgiu após ver uma criança deficiente observando as outras brincarem nos balanços do parquinho, sem poder se juntar a elas. 
     “Pesquisei na internet um projeto parecido e decidi instalar um balanço adaptado no local para que ela também pudesse brincar”, explica. 
     Para isso ele precisou criar um suporte para a cadeira de rodas, que ao final, foi afixada em uma chapa de metal. 
     Nesse trabalho contou com a ajuda de um metalúrgico, que não cobrou pelo serviço. A cadeira de rodas foi doada por outro empresário.
    A cadeira de rodas balanço ainda precisa de alguns acessórios, como o cinto de segurança. 
    “É importante que as pessoas saibam que tem mais uma opção de lazer na praça, e a partir do uso do balanço vamos poder identificar outras necessidades de quem quer brincar, mas por alguma limitação não pode”, informa.
    De acordo com o empresário, a intenção é que as outras praças que tenham espaços de playground sejam contempladas com a ação.
Fontes: G1  /  Rede Saci

domingo, 19 de abril de 2015

Comitê Paralímpico Brasileiro divulga mudanças para a edição 2015 das Paralimpíadas Escolares

      O Comitê Paralímpico Brasileiro informa que a edição 2015 das Paralimpíadas Escolares terá algumas mudanças em relação a 2014. Entre as alterações estão o número de modalidades, faixa etária dos competidores e quantidade de atletas inscritos no atletismo e na natação.

      Neste ano, a maior competição paralímpica escolar voltar a oferecer disputas 10 modalidades (atletismo, bocha, natação, judô, goalball, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas, voleibol sentado, futebol de 5 e futebol de 7). Contudo, as disputas de voleibol, futebol de 5 e futebol de 7 só serão confirmadas se, pelo menos, cinco equipes se inscreverem.
      A faixa etária mudou apenas para a bocha. Na edição 2015, os atletas precisam ter de 13 a 17 anos de idade e podem ter até 6 atletas inscritos. Nas demais modalidades, a faixa etária continua a mesma da última edição: 14 a 17 anos.
      Quanto ao número de inscritos para as provas de atletismo e natação, cada estado poderá inscrever, em cada gênero, até dois atletas com deficiência visual, até dois com intelectual e até quatro alunos com deficiência física.
      As alterações estarão no regulamento da competição, que será publicado em abril, junto com a confirmação da sede das Paralimpíadas Escolares 2015.
Assessoria de imprensa do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)
Rafael Maranhão
Ivo Felipe
Nádia Medeiros
Rafael Moura
Thiago Rizerio

quinta-feira, 16 de abril de 2015

CPB divulga o regulamento das Paralimpíadas Escolares 2015, que acontecerão em Natal, no Rio Grande do Norte

15891275602_68104a2e0c_k
15705890839_a0e25b8e0e_k      O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) divulga nesta quinta-feira, 16, o regulamento das Paralimpíadas Escolares 2015, a serem disputadas no mês de novembro, de 23 a 28, pela primeira vez no estado do Rio Grande do Norte, na capital, Natal.

      Os estudantes, de 13 a 17 anos, disputarão medalhas em dez modalidades: atletismo, natação, futebol de 5, futebol de 7, goalball, tênis de mesa, bocha, judô, tênis em cadeira de rodas e voleibol sentado.
      Disputadas desde 2006, as Paralimpíadas Escolares já foram vitrine de alguns dos mais talentosos atletas paralímpicos brasileiros da atualidade. Alan Fonteles, campeão mundial e ouro nos Jogos Paralímpicos de Londres-2012, Lorena Spoladore e Verônica Hipólito, campeãs mundiais de atletismo, Talisson Glock, medalhista mundial da natação, e Leomon Moreno, campeão e artilheiro do último Mundial de Goalball (modalidade exclusiva para cegos), são alguns dos nomes que já passaram pela maior competição estudantil do país.
      O CPB organiza as Paralimpíadas Escolares com recursos provenientes da Lei Agnelo/Piva, que prevê que 0,3% da arrecadação bruta das loterias federais do país sejam repassados anualmente ao Comitê Paralímpico Brasileiro.
Assessoria de imprensa do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)
Rafael Maranhão
Ivo Felipe
Nádia Medeiros
Rafael Moura
Thiago Rizerio
Mariana Azambuja (estagiária)
Elder Barros (estagiário)

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Desenvolvimento de autistas depende de cuidados especiais

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Estima-se que pelo menos dois milhões de pessoas tenham o transtorno do espectro do autismo apenas no Brasil. No mundo, são mais de 70 milhões. Na Bahia, não há dados sobre o número de pessoas com o distúrbio.


Em crianças, é mais comum que a Aids, o câncer e o diabetes. Não é tão conhecida nem mata como as doenças citadas, mas compromete a comunicação, a socialização e o comportamento do indivíduo. O que significa que não é nada fácil sobreviver ao transtorno.


Não à toa, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu 2 de abril como o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. Em Salvador, algumas ações educativas serão realizadas em alusão ao movimento mundial associado à data.

 

Fatores


O autismo normalmente se desenvolve a partir dos 3 anos de idade e pode interferir negativamente em diversas áreas. Entretanto, a situação pode ser agravada diante de três fatores: falta de informação, incompreensão e preconceito.


"O autismo é um transtorno neurológico que dificulta as relações sociais e interfere no comportamento. Esse indivíduo precisa muito de ajuda para se desenvolver e superar suas limitações", explica Rogério Silveira, coordenador do Centro Pestalozzi de Reabilitação. O centro abriga a Clínica de Estudo e Tratamento do Autismo, vinculado à Fundação José Silveira. 

 
Para ajudar uma pessoa com o distúrbio, é preciso entender algo muito simples: o autista não deve ser tratado como um doente mental.


Basta compreender suas dificuldades, como a inabilidade para interagir socialmente, problemas para se comunicar e, também, o padrão de comportamento repetitivo - o que, além de compreensão, ainda exige paciência, principalmente nos casos mais severos.


"A maneira como essas características interferem na vida da pessoa, em que grau e associado a quais atitudes é algo que varia muito. A única coisa certa é que compreensão, paciência e amor são fundamentais", diz a coordenadora da Associação de Amigos do Autista da Bahia (AMA-BA), Rita Valéria Brasil, com o conhecimento que lhe cabe como mãe de um jovem autista de 22 anos.


A verdade é que o quadro do distúrbio pode ser mais leve, quando a fala e a inteligência se desenvolvem sem perdas significativas, até apresentar níveis mais graves em que a criança fica incapaz de estabelecer qualquer contato interpessoal.


Independentemente da situação, os especialistas na área reforçam que o autista precisa ser respeitado, incluído no meio social e estimulado a acreditar no próprio potencial.


Quando isso ocorre, sonhar com formação profissional, casamento, filhos, ou ser alguém independente e livre de rótulos, torna-se mais fácil. Melhor, torna-se possível, mesmo diante das limitações.


"Não podemos dizer que temos inúmeros exemplos de pessoas que levam uma vida completamente normal. Esses exemplos são mais raros, mas é possível, principalmente quando o diagnóstico é realizado precocemente", diz Rogério Gomes, do Centro Pestalozzi.


Os poucos exemplos existentes, no entanto, são bem animadores. Os físicos Isaac Newton e Albert Einstein, o pintor italiano Michelangelo e o craque do futebol Lionel Messi foram algumas das personalidades diagnosticados como portadores da chamada síndrome de Asperger, um transtorno que pertence ao espectro do autismo.


Embora muitos não saibam, os autistas podem apresentar excelente desempenho em determinadas áreas do conhecimento e acabam tornando-se gênios naquilo que se propõem a realizar.

  

Diagnóstico

 
Identificar o distúrbio não é fácil. Sabe-se muito pouco sobre a sua origem. Especula-se que possam existir múltiplas causas. Entre elas, fatores genéticos e biológicos, mas nada comprovado cientificamente ainda.


Talvez venha daí a dificuldade de encontrar a cura para a síndrome. Também não existem exames que possam detectar a condição.
 

"O diagnóstico é essencialmente clínico", diz Rita Valéria Brasil, da AMA, acrescentando que o acompanhamento com equipe multidisciplinar é fundamental para o desenvolvimento.